Quem Somos?

A Liga Acadêmica de Medicina da Família e Comunidade (LAMEFA) tem como propósito promover uma formação médica centrada nos princípios da atenção primária à saúde, com um enfoque humanístico, ético e técnico-científico. Inspirada pelos ideais da Medicina de Família e Comunidade, busca capacitar os futuros médicos para atuarem como agentes de promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde em todos os níveis de atenção, tanto individual quanto coletivamente, em consonância com o Sistema Único de Saúde (SUS).

A LAMEFA busca estimular a participação ativa do discente na construção do seu conhecimento, através de estratégias de ensino/aprendizagem que favorecem a reflexão crítica, o espírito investigativo e a constante atualização. Entendemos que o papel do médico vai além da mera prescrição de medicamentos; é fundamental desenvolver a competência para trabalhar em equipes multiprofissionais, reconhecendo o valor de cada profissional na busca pelo bem-estar do paciente e na promoção de uma saúde integral.

Incentivamos a reflexão sobre o papel social do médico, encorajando nossos membros a estarem sempre abertos ao diálogo com a comunidade e a ouvir suas demandas. Nossa liga será um espaço para o desenvolvimento de ações e projetos voltados para a promoção da saúde e o fortalecimento do vínculo entre médico e paciente.

TEMAS:

INSULINOTERAPIA

O tratamento do Diabetes Melittus (D.M.) pode ser dividido em medicamentoso e não medicamentoso. Neste último, existem os antidiabéticos não insulínicos, que são medicamentos hipoglicemiantes e a insulinoterapia.
A insulinoterapia é o termo que define o tratamento de D.M. com insulina, um hormônio naturalmente produzido pelo pâncreas que controla os níveis glicêmicos na corrente sanguínea. O objetivo da insulinoterapia é mimetizar a secreção da insulina na corrente sanguínea do paciente para que os níveis glicêmicos estejam dentro do padrão entendido como adequado. Para isso, é essencial que o médico entenda a secreção fisiológica da insulina em pacientes saudáveis.
O organismo humano mantém uma quantidade de insulina basal que está presente na corrente sanguínea e, após as refeições, ocorrem aumento significativo deste hormônio para controlar os picos de glicemia advindos da alimentação. Ou seja, a presença de glicose na corrente sanguínea é o que desencadeia a produção e secreção de insulina pelo pâncreas.
No Diabetes Mellitus tipo I, o paciente apresenta produção e secreção insuficiente ou inexistente desse hormônio, passando a ser dependente de aplicações regulares de insulina a partir do diagnóstico. Já no tipo II, o paciente que ultrapassa as metas glicêmicas e de risco de desenvolvimento de complicações, se torna elegível à insulinoterapia.

Artigo

COMO USAR O ESPAÇADOR PARA BOMBINHA DE ASMA

O uso adequado do espaçador com a bombinha de asma é essencial para garantir que o medicamento alcance corretamente os pulmões, melhorando o controle da asma e evitando crises. O espaçador reduz os efeitos colaterais locais, como irritação na boca e garganta, e aumenta a eficácia da medicação. Além disso, ele é indicado principalmente para crianças até 4 anos completos, em adultos que têm dificuldade em coordenar a inalação direta e pacientes idosos.

O espaçador é um item importante tanto para uso domiciliar quanto nas Unidades Básicas de Saúde, pois cria um espaço entre o inalador e a boca do paciente. Isso permite que a medicação seja aspirada de forma mais lenta e eficiente, garantindo maior bem-estar para o paciente.

Quando o spray é disparado diretamente na boca, uma grande parte do medicamento pode vazar pelas laterais da boca, ficar retida nas bochechas, no céu da boca e na gengiva, diminuindo sua eficácia. Com o uso do espaçador, o medicamento é inalado de forma eficaz. Isso resulta em um efeito mais rápido, além de permitir o uso de doses menores, já que há menos desperdício da medicação.

Para usar o inalador comece verificando se a válvula está corretamente encaixada no espaçador e, em seguida, agite vigorosamente a bombinha, com o bocal voltado para baixo, de 6 a 8 vezes. Conecte o inalador ao espaçador, certificando-se de que ambos estão bem ajustados. Antes de começar a inalação, espere o paciente soltar completamente o ar dos pulmões. Posicione o espaçador na boca, cobrindo nariz e boca, encaixando bem no rosto para evitar vazamentos. Em seguida, pressione a bombinha para liberar o spray dentro do espaçador e peça ao paciente que respire lentamente e profundamente pelo espaçador de 6 a 8 vezes. Repita todo o processo de acordo com a prescrição médica. Após o uso, retire o espaçador e oriente o paciente a lavar a boca e escovar os dentes, evitando o acúmulo de resíduos do medicamento e possíveis irritações.

O uso inadequado pode comprometer o tratamento da asma, dificultando o controle da doença.

COMO PREVENIR QUEDAS EM IDOSOS

As quedas são um problema comum e devastador para a população idosa, podendo sinalizar o início de fragilidade ou indicar doenças agudas. Embora não sejam uma consequência inevitável do envelhecimento, muitos fatores de risco estão associados a elas. Entre esses fatores estão idade avançada, especialmente acima de 80 anos, sexo feminino, histórico prévio de quedas, fraqueza muscular, alterações no equilíbrio e no modo de andar, doenças como Parkinson e Alzheimer, uso de certos medicamentos e problemas de visão e audição.

Além disso, condições como osteoporose, doenças cardíacas, depressão, alterações neurológicas e disfunções urinárias também contribuem para aumentar o risco de quedas. Fatores ambientais, como iluminação inadequada, disposição desorganizada de móveis e pisos escorregadios, também desempenham um papel importante.

No Brasil, o Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil) apontou que 25% dos idosos em áreas urbanas já sofreram quedas. Entre aqueles com 80 anos ou mais, estima-se que 40% caiam pelo menos uma vez ao ano, sendo que em instituições de longa permanência, como asilos, esse número chega a 50%.

Para prevenir quedas, é essencial adotar uma série de medidas tanto no ambiente quanto na rotina diária. Aqui estão algumas dicas importantes para adaptar os espaços e hábitos, garantindo maior segurança para os idosos:

No quarto: Mantenha uma lâmpada, telefone e lanterna perto da cama; utilize camas de altura adequada, entre 55 e 65 cm, para facilitar o ato de deitar e levantar; organize os armários de forma que os itens estejam ao alcance, evitando prateleiras muito altas;   instale iluminação ao longo do caminho até o banheiro e mantenha o chão livre de objetos.

Na sala e corredor: organize os móveis para que haja um caminho livre e amplo para locomoção; remova tapetes ou fixe-os com adesivos antiderrapantes; evite móveis baixos, que dificultam levantar, e opte por sofás e cadeiras com braços; mantenha fios elétricos e extensões fora das áreas de passagem e use interruptores que brilhem no escuro.

Na cozinha: armazene alimentos e utensílios em locais de fácil acesso para evitar o uso de escadas ou bancos; limpe imediatamente qualquer líquido ou gordura derramado no chão; utilize ceras que não deixem o piso escorregadio e escolha bancadas de altura adequada (80 a 90 cm).

Nas escadas: instale corrimãos em ambos os lados da escada e fitas antiderrapantes nos degraus; garanta iluminação suficiente em toda a extensão da escada e nas áreas de desembarque; evite tapetes ou objetos nos degraus e conserte imediatamente áreas desgastadas.

No banheiro: use tapetes antiderrapantes ao lado da banheira e dentro do box; instale barras de apoio próximas ao chuveiro e vaso sanitário; prefira duchas móveis e utilize cadeiras de banho para maior estabilidade; mantenha o banheiro bem iluminado durante a noite.

Cuidados com a saúde: faça exames oftalmológicos e físicos regularmente, especialmente para avaliar problemas cardíacos e de pressão arterial; mantenha uma dieta rica em cálcio e vitamina D e tome sol diariamente; participe de programas de atividades físicas que melhorem força, equilíbrio e coordenação; use calçados antiderrapantes, evite sapatos com salto e sapatos deformados, e nunca ande só de meias.

Simples adaptações no ambiente e na rotina diária, juntamente com cuidados médicos regulares, podem reduzir significativamente o risco de quedas e melhorar a qualidade de vida dos idosos.

DESENGASGO EM BEBÊS

Bebês são muito curiosos e exploram o mundo colocando muitos objetos na boca. Por isso, é muito comum que eles se engasguem, principalmente com líquidos como o leite materno.

O bebê que está se engasgando pode apresentar alguns sinais como: tosse, sendo um bom sinal, pois significa que as vias aéreas ainda estão parcialmente abertas, choro fraco ou silencioso, podendo indicar uma obstrução mais grave e, em casos mais graves ainda, com obstrução total, eles podem apresentar a pele arroxeada, principalmente ao redor dos lábios e unhas, indicando falta de oxigênio.

E o que fazer em casos de engasgamento de um bebê? É importante manter a calma para conseguir ajudar o bebê. Os bebês com casos leves não demandam a realização de nenhuma intervenção para a desobstrução, apenas pegar o bebê no colo em pé e permitir que ele tussa. Para facilitar você pode realizar a inclinação do corpo do bebê para a frente e estimular sua tosse.

Acompanhar a vítima do engasgo é importante para evitar que a situação dele piore. Os bebês com quadros graves e responsivos devem ser apoiados sobre o antebraço de quem realizará a manobra em decúbito ventral, estando esse braço apoiado sobre a coxa, posicionando a mão próxima ao queixo do bebê. Então, deve-se realizar a inclinação do bebê de maneira que a cabeça fique em um nível mais baixo que os membros e depois realizar 5 golpes com mão entre as escápulas, no meio das costas, para, em seguida, virar o bebê e realizar 5 compressões torácicas na região intermamilar, no meio do peito, com 2 dedos.

Alterne entre os golpes nas costas e as compressões no peito até o objeto ser expelido ou até que o bebê respire novamente.

A Manobra de Heimlich é uma ferramenta simples, mas poderosa, que pode salvar vidas. Ao aprender a realizar essa manobra, você estará preparado para agir em uma emergência e fazer a diferença na vida de alguém.

DESENGASGO EM ADULTOS

O engasgo é uma situação que pode se tornar uma emergência em poucos segundos. Quando um pedaço de alimento ou um objeto estranho obstrui as vias aéreas, a pessoa pode ter dificuldade para respirar, falar e pode até mesmo perder a consciência.

O engasgo, por dificultar a respiração do indivíduo, pode evoluir rapidamente para uma parada respiratória e consequente parada cardíaca. Por este motivo, aprender a Manobra de Heimlich (manobra para desengasgo) é essencial. Ela consiste na utilização da força do ar dentro dos pulmões para expulsar o objeto que está obstruindo as vias aéreas.

Em casos de engasgo, o primeiro passo é estimular a tosse da vítima para expulsão do corpo estranho. Caso a vítima não consiga expelir através da tosse ou não consiga mais tossir, é importante o início imediato da Manobra de Heimlich.

A manobra deve ser realizada em casos graves de obstrução de vias aéreas e em adultos conscientes e deve seguir o seguinte passo a passo: apresente-se e explique o que será feito; se posicione atrás da vítima, com suas pernas entre as dela; abrace a pessoa na altura na crista ilíaca, na altura da cintura; posicione uma mão com o punho fechado e polegar voltado para região abaixo do apêndice xifoide (abaixo do osso do esterno) e acima do umbigo e a outra mão espalmada sobre a primeira cobrindo-a; faça compressões rápidas e firmes, para dentro e para cima, em movimento que lembre um J; repetir manobra até sucesso na desobstrução ou até o paciente perder   consciência.

A Manobra de Heimlich pode ser alternada com percussão nas costas do indivíduo para estimular a tosse dele. 5 ciclos de cada ação são o recomendado para o desengasgo.

Em caso de sucesso da manobra, observar se a vítima apresenta alguma complicação da realização da manobra, como lesão ou fratura de arco costal e lesão de órgão interno e observar se ela consegue respirar normalmente.

Já no caso de a manobra ter sido incapaz de expulsar o corpo estranho que obstrui as vias aéreas do indivíduo e ele evoluir com parada cardiorrespiratória, deve-se proceder com a chamada do serviço de urgência e iniciar, o quanto antes, as manobras de RCP (reanimação cardiopulmonar), ensinadas em outro momento.

A Manobra de Heimlich é uma ferramenta simples, mas poderosa, que pode salvar vidas. Ao aprender a realizar essa manobra, você estará preparado para agir em uma emergência e fazer a diferença na vida de alguém. Caso tenha dificuldade em realizar a manobra ou ela não seja eficiente acione rapidamente o serviço de emergência (SAMU ou Bombeiros).

PÉ DIABÉTICO

O diabetes é uma doença crônica que afeta milhões de pessoas em todo o mundo. Caracteriza-se pela incapacidade do corpo em produzir ou utilizar adequadamente a insulina, resultando em níveis elevados de glicose no sangue. Essa condição pode levar a várias complicações, incluindo problemas nos pés, conhecidos como pé diabético. Essa complicação ocorre principalmente devido à neuropatia diabética, que é o dano aos nervos causado pela hiperglicemia prolongada, e pela doença arterial periférica, que reduz o fluxo sanguíneo para os membros inferiores. Essas alterações aumentam o risco de úlceras, infecções e, em casos graves, amputações.

O pé diabético é uma complicação grave que pode começar com uma pequena lesão ou calo, evoluindo para úlceras que não cicatrizam facilmente. O pé diabético é uma complicação comum em pacientes com diabetes e resulta de uma combinação de fatores, como neuropatia diabética, má circulação sanguínea e infecções. Além disso, pode causar danos nos nervos, levando à perda de sensibilidade nos pés. Isso pode resultar em feridas que passam despercebidas e, consequentemente, em úlceras. A má circulação sanguínea dificulta a cicatrização dessas feridas, aumentando o risco de infecções graves

A inspeção regular dos pés é fundamental para prevenir complicações graves em pessoas com diabetes, como úlceras e infecções que podem levar a amputações. Muitas vezes, áreas do pé, como a planta e entre os dedos, não são visíveis diretamente, tornando o uso de um espelho, uma ferramenta essencial para uma inspeção completa.

Para realizar a inspeção com o uso de um espelho, o paciente deve sentar-se em uma posição confortável onde possa alcançar seus pés facilmente. Um espelho de aumento pode ser particularmente útil para enxergar detalhes menores. O paciente deve posicionar o espelho no chão ou segurá-lo para visualizar a planta dos pés e entre os dedos, verificando a presença de cortes, bolhas, calos, áreas de vermelhidão, inchaço ou qualquer alteração na cor da pele. É importante que qualquer alteração detectada seja relatada a um profissional de saúde imediatamente para que medidas preventivas sejam tomadas a tempo (Feldman-Billard & Guérin, 2012).[1]

[1] Feldman-Billard, S., & Guérin, E. (2012). [The magnifying mirror to enable patients with diabetes to self-examine their feet].. Soins; la revue de reference infirmiere, 771, 7, 9-10, 12 .

SEPARAÇÃO DE MEDICAMENTOS

Tomar os remédios na hora certa e na quantidade correta é fundamental para o sucesso do tratamento. Porém quando fazemos uso de vários comprimidos diferentes existe o risco de confundir-se e acabar tomando os remédios errados. Além disso, a forma na qual guardamos os nossos medicamentos pode impactar diretamente na sua vida útil.

É importante que os remédios fiquem guardados em lugares frescos e secos, sem a exposição direta à luz do sol, alguns deles podem precisar de refrigeração, mas isso geralmente virá escrito na caixa. Se crianças e animais de estimação estiverem presentes na sua casa, é crucial que os medicamentos sejam mantidos fora do alcance, mas de forma que isso não se torne uma inconveniência e dificulte o seu tratamento.

A fim de facilitar o tratamento é interessante que você tenha caixinhas separadas, de preferência por dia e horário, na qual os remédios que devem ser tomados naquele dia são mantidos. Essa prática ajuda a evitar erros na hora de tomar os remédios, já que basta tomar o que está na caixinha para aquele dia.

Também é interessante separar os remédios que não são de uso contínuo pelas suas classes. Os antialérgicos, anti-inflamatórios, analgésicos e outros, podem ser mantidos, de preferência, nas suas próprias caixas, o que facilita a identificação visual.

Por fim, vale a pena comentar que não adianta nada ter os medicamentos organizados e não os tomar. Para evitar o esquecimento, uma das sugestões é fazer uso dos alarmes presentes nos telefones ou incorporar a prática de tomar os remédios na sua rotina, associando-os a práticas do seu dia a dia. Só com o uso correto dos medicamentos, da forma como está na receita, é que o seu tratamento será bem sucedido.

AFERIÇÃO DE PRESSÃO ARTERIAL COM APARELHO DIGITAL

Aferir a pressão arterial em casa é uma prática simples e importante para monitorar sua saúde. Com um aparelho digital, você pode realizar essa tarefa de forma rápida e precisa. No entanto, é fundamental seguir os passos corretos para garantir resultados confiáveis.

Para que seja fidedigno, alguns cuidados devem ser tomados, dentre eles evitar medir a pressão logo após refeições pesadas, exercícios físicos ou situações de estresse. Recomenda-se que a bexiga esteja vazia. Além disso, é importante manter o seu aparelho calibrado, seguindo as instruções do fabricante.

Para monitoração, escolha um local tranquilo e livre de distrações, sente-se em uma cadeira com as costas apoiadas, os pés no chão e o braço apoiado em uma mesa na altura do coração. Relaxe por cerca de 5 minutos antes de iniciar a medição.

Em relação a posição do aparelho, enrole a braçadeira no braço esquerdo, cerca de 2 cm acima da dobra do cotovelo. Certifique-se de que a braçadeira seja do tamanho adequado para seu braço e que esteja ajustada confortavelmente, mas não apertada demais.

Inicie a medição pressionando o botão de iniciar no aparelho, ele inflará automaticamente e, em seguida, desinflará. A leitura da pressão será exibida na tela. Aconselha-se realizar pelo menos duas medições com intervalo de 1 minuto entre elas.

A pressão arterial normal varia de pessoa para pessoa, valores acima de 140/90mmHg devem ser observados com cautela, valores próximos de 120/80 mmHg são considerados ideais e valores abaixo de 90/60 mmHg são considerados hipotensão. Se seus valores estiverem fora da faixa normal, consulte um médico. Anote os resultados de suas medições em um diário para acompanhar a evolução da sua pressão arterial.

AFERIÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL EM CASA COM ESFIGMOMANÔMETRO

A aferição da pressão arterial é uma prática essencial para monitorar a saúde cardiovascular e identificar condições como a hipertensão arterial sistêmica (HAS). Para obter resultados precisos com o uso de um esfigmomanômetro manual, é importante preparar adequadamente o ambiente e o paciente, além de seguir os passos do procedimento com cuidado.

Antes de iniciar, escolha um ambiente tranquilo e silencioso para evitar interferências na leitura. O paciente deve estar sentado confortavelmente, com as costas apoiadas, os pés no chão e o braço a ser medido posicionado em uma superfície firme, na altura do coração, com a palma da mão voltada para cima. Certifique-se de que o paciente esteja relaxado e tenha descansado por pelo menos 5 a 10 minutos. Evite medir a pressão logo após atividades que possam alterar os valores, como ingestão de cafeína, nicotina, prática de exercícios físicos ou refeições. Remova peças de roupa que possam apertar o braço, garantindo que a braçadeira tenha contato direto com a pele.

Para realizar a medição, posicione a braçadeira no braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da dobra do cotovelo, ajustando-a de forma confortável, mas sem apertar excessivamente. Coloque o estetoscópio nos ouvidos e posicione o diafragma sobre a artéria braquial, localizada na dobra do braço. Infle o manguito lentamente enquanto palpa a artéria radial no pulso até que o pulso cesse de ser sentido. Após identificar esse ponto, adicione 20 a 30 mmHg ao valor. Desinfle o manguito de forma lenta e controlada, ouvindo atentamente os sons da pulsação no estetoscópio. O primeiro som corresponde à pressão sistólica, e o ponto onde o som desaparece corresponde à pressão diastólica.

Após registrar os valores, esvazie completamente a braçadeira e remova-a. Para garantir resultados confiáveis, repita a medição após um intervalo de 5 minutos e, caso haja diferença significativa entre os valores, calcule a média. Esteja atento aos valores obtidos: pressões acima de 140/90 mmHg devem ser observadas com cautela, enquanto valores próximos a 120/80 mmHg são ideais. Se os valores estiverem fora da faixa normal, procure orientação médica. Manter o aparelho calibrado conforme as recomendações do fabricante também é fundamental para assegurar a precisão das medições.

Integrantes da LAMEFA

Coordenador
Dr. Fernando Oliveira
Médico pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Especialista em MBA Executivo – Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
Especialista em Gestão, Acreditação e Qualidade em Saúde – Faculdade Paulista de Ciências da Saúde (FPCS).
Pós-graduando em Nutrologia – Fundação Unimed.
Mestrando em Gestão de Cuidados em Saúde – MUST University

Presidente da Liga
Larissa de Oliveira Araújo
Graduanda em Medicina – Instituto Maria Ranulfa, Faculdade do Trabalho (FATRA).
Representante de turma 2022/2023.

Vice-Presidente da Liga 
Fabrício Vieira de Sousa
Graduado em Direito – Faculdade Pitágoras (2020).
Pós-graduado em Direito Constitucional e Ciências Políticas – Damásio Educacional (2021).
Graduando em Medicina – Instituto Maria Ranulfa, Faculdade do Trabalho (FATRA).
2º Secretário da Liga Acadêmica de Imunologia (LAI) – FATRA.

Secretária da Liga 
Lara Andrade Santos
Graduada em Medicina Veterinária – Universidade Federal de Uberlândia (2018).
Pós-graduada em farmacologia e terapêutica veterinária – Faculdade Unyleya (2021).
Graduanda em Medicina – Instituto Maria Ranulfa, Faculdade do Trabalho (FATRA).
Diretora científica da Liga Acadêmica de Imunologia (LAI) – FATRA.

Diretora de Pesquisa da Liga  FATRA.
Raissa Lima de Novais
Graduada em Comunicação Social – Habilitação em publicidade e propaganda (UNITRI)
MBA em Gestão de Marketing (ESAMC).
Graduanda em Medicina – Instituto Maria Ranulfa, Faculdade do Trabalho (FATRA).

Diretora Financeira da Liga 
Maria Eduarda Gomes Lopes
Graduanda em Medicina – Instituto Maria Ranulfa, Faculdade do Trabalho (FATRA).

Diretora de extensão
Paula Procópio Domenis
Graduada em Biomedicina- Universidade Federal de Mato Grosso (2022)
Pós-graduada em Análises Clínicas- Universidade Federal de Mato Grosso (2022)
Graduanda em Medicina – Faculdade de Medicina de Uberlândia- FAMEU
Vice-presidente da Liga Acadêmica de Anatomia e Patologia- LAAPATO

Diretor de marketing
Lucas Bianchinni Marques Carrijo
Graduado em Processos Gerenciais – Universidade Norte do Paraná (2013)
Graduado em Administração – Universidade Norte do Paraná (2016)
MBA em Gestão de Vendas e Trade Marketing – ESAMC (2015)
MBA Executivo em Gestão de Projetos – ESAMC (2016)
MBA em Gestão Estratégica de Negócios – Universidade FUMEC (2018)
Graduanda em Medicina – Faculdade de Medicina de Uberlândia- FAMEU
Diretor de Marketing da Liga Acadêmica de Ortopedia e Traumatologia – LAOT

Segundo secretário
Alexandre Vital dos Santos Souza
Bacharel em Administração – Universidade Paulista (2019)
Licenciado em Sociologia – Universidade Paulista (2020)
MBA em finanças e banking – Universidade Paulista (2020)
MBA em gestão empresarial – Universidade Paulista (2021)
MBA em vendas – Universidade Paulista (2021)
Graduando em medicina – Faculdade de Medicina de Uberlândia – FAMEU